O cannabidiol, o tradicional CBD, presente na cannabis foi descoberto como uma substância com efeitos medicinais para diferentes tratamentos. Há registros dos primeiros estudos ainda na primeira metade do século 19, realizado pelo médico irlandês William Brooke O'Shaughnessy.
O curioso é que alguns dos estudos de O'Shaughnessy concluíram que a cannabis tem efeito analgésico e anticonvulsivo.
Hoje, com os avanços das pesquisas, doenças como parkinson, alzheimer, epilepsia, diferentes tipos de câncer, ansiedade, dores crônicas como musculares são alguns dos tratamentos realizados com a ajuda do CBD.
Estudos ainda mostram a substância com ações analgésicas, o que pode auxiliar em tratamentos de Acidente Vascular Cerebral (AVC), distúrbios do sono, náuseas, além de doenças inflamatórias em diversas regiões do organismo. O CBD também se mostra eficaz no comportamento de autistas e pessoas com sinais de depressão.
Para se ter uma ideia, uma pesquisa da Unila (Universidade Federal da Integração Latino-Americana) identificou a estabilidade clínica de 28 pacientes com Alzheimer após seis meses de uso diário de um composto de THC (tetrahidrocanabinol) e CBD (Canabidiol).
A venda de produtos à base de cannabis passaram a ser liberados no Brasil em 2015.